a vida como ela é

por ele

Chega um momento na vida que a gente perde a utilidade principal (seja ela qual for). Aí, meu amigo, só nos resta tentar outros meios para ser útil e se manter na parada.

CÊ VÊ como são as coisas, já fui o paquera, o peguete, o caso, o namorado, o amor da vida, o terapeuta, o massoterapeuta e, agora, motorista - do carro DELA.

É..., acha engraçado? Fico imaginando o que o meu amigo Digo deve estar sendo, depois de 4 anos aturando a Flavitcha (recém-completados ontem, Parabéns pra vocês, e sorte amigo, sou teu fã!) que, pelo visto, é outra maluca também.

Mas, melhor assim, enquanto ainda tenho alguma valia, porque, o que seria de mim sem a minha doida? Aliás, nem penso nisso, porque, se a resposta for algo do tipo: “um cara feliz”, eu vou destruir todas as chances que ela ainda tem de um dia se casar e ter filhos, tadinha...