segunda-feira, 16 de abril de 2007

Ok: Pra que o Blog?

Por Ela
A gente (tem gente que escreve "agente", mas tá erraaaado, viu?) tá junto há um bom tempo.

- um ano de paixão super-mega-ultra intensa, daquelas de fazer tssssssssss no dedo de tão quente, de pega-se-pega até em ponto de ônibus (lembra? cê ficava com vergonha e me achava tarada!...), com direito a susto no alto da Afonso Pena (eita, aventura que é aquela "praça"...) e tudo o mais;
- um ano de briguinhas bestas, chatas e sem motivo... De cara emburrada e pregui... de conversar com o outro...
Saldo: dois anos de namoro.

Dois anos! E mais 5 meses recém completados. E a vontade de enforcar esse homem cresceu, digamos, uns quatro pontos na minha escala (que não é lá muito alta, porque trata-se aqui de uma mulher de estopim curto).

Nãooooo! Mas ninguém descurtiu ninguém aqui não!! A gente continua firme e forte. É que aquele negócio de "intimidade é uma merda!!" é a mais pura verdade. Porque sabe aquele cacoete que era fofo no 1º mês? Fica irritante no 21º. Ah!! E incomoda sim, não adianta fingir que não. Bater os dentes uns nos outros enquanto come. E fungar a noite inteira também. E desligar o ventilador enquanto eu tô derretendo, mais ainda! Enfim, o final do 2º ano de namoro tá igual a propaganda de Sprite ("As coisas como elas são"), a verdade nua e crua da pessoa do outro está, assim... demais na cara.

E aí as rusgas idiotas começam a aparecer. E a tomar proporções consideráveis. [Parênteses: tudo bem, sou a maior responsável por isso. Tenho uma capacidade dramática incrível! Aliás, teria sido mais bem sucedida se tivesse escolhido a vida artística em vez da Publicidade... Tá em tempo ainda?]

Mas aí surgiu a idéia do blog: um espaço pra... desabafar. Pra xingar ele de cachorrão, de besta quadrada, anta, retardado. O que der na telha, pra botar tudo pra fora. Porque pensei: "se a gente faz um trato e jura solenemente (olha bem fundo nos meus olhos, cachorrão, e repete, SEM RIR:) somente brigar por aqui e abolir essa prática pavorrosa do dia-a-dia, pode dormir feliz". E se brigou virtualmente... brigou? Ué, não, né? Que liiiiiiiiiiiiinnnnnnnnnnnndo! A gente não briga mais.
Ponto.
Pronto.
E salva o namoro que tava ficando chato.

Então, ele topou.
PS: me conhecendo um pouquinho, tem chance de isso não dar certo (gosto do melodrama, confesso), mas não custa tentar, né? O bom é que se der, posso deixar a terapeuta pra lá. Abro um outro blog. O "Auto-Analítico". Fica de "tratamento alternativo".
PS2: tá bom, "Por que cargas d'água?" pode ser um bom nome.

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