domingo, 20 de maio de 2007

Music Hall

Por Ela

Uma b.o.s.t.a.

É tudo o que tenho a dizer sobre este lugar. Primeira vez que fui. Última também.
Por quê? Expliiiiico, claro!

Começou na bilheteria. Ele foi comprar dois ingressos pros Diálogos da Xoxota, ops, quer dizer, Monólogos da Vagina, éeeee aquela peça do Miguelito.
Bom, o cara vendeu uma mesa fudida pra gente. A última. do fundo. O mais distante possível e imaginável do palco. E disse que era a única sobrando.
Espetáculo começa. Zilhões de mesas sobrando. Uma das moças da equipe diz que a gente pode mudar de lugar se quiser.
??? ????????????
Não tava tudo vendido, porra?!?!?!?!
Todas as mesas mais próximas do palco deixam cabeçorras na nossa frente. É que a porra do lugar não tem inclinação.
Ficamos na nossa mesa podrona mesmo. Pelo menos ela tá um degrau acima das demais, consigo ver a cabeça da Fafi Siqueira.

Continuando. Como estamos numa casa própria para shows - e NÃO PARA PEÇAS TEATRAIS - as pessoas estão em mesas,como já disse. Isso dá bastante liberdade pras pessoas circularem, já que não estão presas em filas de cadeiras, como nos teatros convencionais. Aí é uma oportunidade e tanto pro belorizontino provar que tem problema de cistite crônica. Mostramos que não sabemos ir ao teatro mas sabemos ficar levantando de 5 em 5 minutos.
Muito respeito aos artistas que estão no palco. Muito repeito à quem está sentado no fundo e fica se desvencilhando das cabeças que brotam no escuro, tampando a visão do palco.
E é claro que para ir ao banheiro - ou a qualquer outro lugar - as pessoas têm que passar em frente à nossa mesa. Afinal, o banheiro está nos fundos e a nossa mesa... tá onde mesmo?

Ah, mencionei que tinha idiota fumando dentro da casa, que não tem ventilação? Que eu me lembre, em teatro a gente não fuma. Aliás, em lugar fechado nenhum. É contra a lei, imbecil!

E os funcionários? Que primor! Como são educados! Chamamos o garçom umas três vezes. Na terceira ele arrumou um tempinho pra atender. Mas não esperou pra fazermos os pedidos, não. Largou o cardápio e foi embora. E-não-voltou.
E as funcionárias da organização devem ter gostado muito do meu cabelo, única explicação pra elegerem o canto atrás da MINHA cadeira pra bater um looooooooongo papo, durante o show, claro.
E os seguranças? Tentavam mostrar serviço circulando pelo recinto como se tivessem formigas cabeçudas no "fiofó" e não conseguissem ficar parados. E acho que eram esquizofrênicos, porque enxergavam possibilidades de briga que só existiam na imaginação deles.

Ainda tinham uns detalhes assim, pra completar: uma porta que tava precisando de óleo, porque ficou rangendo O TEMPO TODO, cada vez que era aberta - e ela foi aberta 539 vezes, em duas horas; copos batendo no bar; latas de cerveja sendo abertas a torto e a direito; garçons arrumando as mesas vazias - na nossa frente, claro - arrastando cadeiras; gente mal educada que enjôou da peça e foi conversar no bar - que era do lado da nossa mesa. C-l-a-r-o.

Pra completar, só pra completar mesmo, a parte do Music Hall onde estávamos, não tem som. O que chega lá atrás parece o eco do som que vem mais da frente. Péssimo. Pés-si-mo.Entendeu agora porque todos esses barulhos ficam completamente irritantes? Porque paguei R$20,00 pra assistir porra nenhuma, porque não consegui nem ouvir o que tava sendo dito!

Tem um telão pra ajudar a gente a ver o que se passa no palco, mas o camera-man é idiota demais pra focalizar a atriz que tá falando. Só coloca a imagem nela quando ela já tá na metade da fala. Isso quando ele não focaliza o nada.

Bom, e já que propaganda é a alma do negócio e eu, como boa publicitária, sei que a boca-a-boca é super-mega-ultra-eficaz, estou deixando aqui o meu protesto: amigos, teatro no Music Hall não presta!!!!!! Passem a informação adiante, por favor?!

A gente reclama que em BH não tem muito o que fazer. Até tem. A gente é que não sabe aproveitar. E quando tenta, decobrimos que não sabemos é trabalhar.

Affffff. Uma lástima...

PS: fiquei com dó foi dEle, que teve que aturar meu azedume... Ele tb tava puto, claro, mas não extravasa como eu.... Afinal, D. Encrenca só tem uma, né? Definitivamente, não foi o fim de noite que esperávamos...

7 Comentários:

Às 20 de maio de 2007 às 17:23 , Anonymous Anônimo disse...

ÓDIO, MENINA!!! ÓOOODIOOO!!!

Beijos,
Ratazana.

 
Às 20 de maio de 2007 às 21:14 , Anonymous Anônimo disse...

gostei do drama..consegui imaginar a cena toda, bem frustrante, hein?!

 
Às 20 de maio de 2007 às 21:39 , Anonymous Anônimo disse...

não sei bem onde deixar esse post..é sobre o briefing que vc postou no blog do sato..é sensacional!!!! Me deixou mais feliz de ter deixado essa chatisse pra trás. Valeu.

 
Às 20 de maio de 2007 às 22:17 , Blogger A Jana e o Ti disse...

s.rubio,
então somos dois, meu caro, que também larguei a publicidade pra lá. ainda to digerindo isso e tomando decisões, analisando possibilidades. mas sei que fiz a escolha certa. aquele VT do filtro solar diz que as pessoas mais interessantes não sabiam o que fariam até os 40. pois é. quero pensar que sou uma pessoa interessante, que não tem medo do futuro. que não tem medo de tentar ser feliz.
seja bem-vindo. volte sempre.

 
Às 20 de maio de 2007 às 22:19 , Blogger A Jana e o Ti disse...

Este comentário foi removido pelo autor.

 
Às 21 de maio de 2007 às 16:17 , Anonymous Anônimo disse...

só a coragem de largar tudo e recomeçar do zero já faz a pessoa no mínimo interessante, não? =)

ah, e o s. é de Simone.

abs.

 
Às 21 de maio de 2007 às 18:14 , Blogger A Jana e o Ti disse...

Simone... Boas palavras, menina, obrigada... ;)
Vc é blogueira? Deixa contato!
Abs.

 

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